O assassínio de 22 fiéis na missa dominical e a mutilação de outros 100 na Catedral Católica de Jolo, em Janeiro de 2019, deitou por terra todas as dúvidas sobre a continuação da ameaça por parte dos militantes islamitas. O medo ainda era grande após o cerco de Marawi por extremistas islamitas, que foram finalmente derrotados em Outubro de 2017, depois de cinco meses de cerco. A maior parte da cidade de Marawi ficou danificada, incluindo a catedral católica. O Vigário-Geral, Padre Teresito Suganob, e 15 outros cristãos foram raptados(1). Ao longo do tempo, mais de 1.000 pessoas morreram e 400.000 ficaram deslocadas.
O Presidente Rodrigo Duterte tem sido hostil para com a Igreja Católica ao longo do seu tempo de mandato, referindo-se ao clero Católico como “filhos da p***” por criticarem a sua política de atirar a matar no combate às drogas. Várias organizações Católicas foram alvo das agências governamentais. A renovação da licença da emissora de rádio Catholic Media Network foi bloqueada no Congresso(2). Vários sacerdotes foram atingidos a tiro por atacantes desconhecidos. Estes ataques podem ter sido provocados pela oposição ao seu activismo na defesa do ensino social da Igreja. Por exemplo, o Padre Marcelito Paez foi morto depois de ajudar um preso político a ser libertado(3).