O massacre de mais de 110 pessoas, sobretudo Cristãos – incluindo dois sacerdotes e um pastor –, num campo de deslocados gerido pela Igreja,(1) pôs a nu a escala do conflito interno que afecta o país. O ataque no final de 2018 foi um dos muitos actos de violência por parte de milícias ex-Seleka, que levaram a cabo ataques ao longo de linhas sectárias. As comunidades muçulmanas também sofreram, havendo relatos de uma “onda violenta de limpeza étnica”(2) na zona oeste do país. Grupos de milícias anti-Balaka, formados para combater os ex-Seleka, estiveram eles próprios implicados nos ataques a civis. O Bispo Juan José Aguirre Muñoz, de Bangassou, disse à AIS que os mercenários estrangeiros que entram na RCA para pilhar os seus recursos naturais continuaram a destabilizar a região.(3) O acordo de paz de Fevereiro de 2019 entre o Governo e 14 grupos armados sofreu enormes pressões e uma das facções ex-Seleka abandonou o acordo logo em Março.(4)

COREIA DO NORTE
A Coreia do Norte é amplamente considerada como o